Casa dos Loucos (2002)

"Com o aproximar da Guerra, um hospício na fronteira tchetchena é abandonado pelo pessoal médico. Os tchetchenos e os soldados russos fazem rapidamente do local um palco do teatro de guerra. Os loucos, símbolos turbulentos da inocência, formam um bloco em torno de Janna, a heroína do filme. Quando um soldado a pede em casamento, ela rompe o noivado com a estrela de rock americano Bryan Adams... Fábula pacifista repleta de piedade universal, CASA DE LOUCOS mostra como a humanidade é vítima de uma guerra traumatizante, mas vaga, que também podia ser a Guerra da Secessão. O filme toma sobretudo partido contra a guerra em geral, figura abstracta a que somos submetidos como ao destino. A guerra cai literalmente do céu - um helicóptero despenha-se. "As pessoas amam-se, mas magoam-se", é esta a conclusão a que chega o filme na sequência do absurdo e da confusão que utiliza para (des)figurar a guerra." Mia Hansen-Love, Cahiers du Cinéma, Setembro de 2003